Estarei
contigo em uma manhã,
numa
sede, sentindo teu cansaço,
amando
por um segundo minha vida,
preguiçosa,
observando tuas carícias mansas,
teus
gestos leves, tua fome em me amar.
Estarei
ali toda em festa,
com
vontade de cantar, dançar, gozar a vida,
teu
exausto corpo, tão simples conforto,
fitam
meus olhos dormidos e gastos
amar,
amar, amar.
Toma-me
em teus braços,
na
cama novamente, numa alegria virgem ainda,
uma
nudez certa, na demência dos lençóis,
eu
desmaio lentamente em teu corpo e
tu prolongas nossa manhã de sono.
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