Meu passeio para Fortaleza-CE foi maravilhoso, conhecer a Casa de José de Alencar foi um belo presente.
A Casa de José de Alencar é
uma instituição cultural mantida pela Universidade Federal do Ceará e
tombada pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional em 1968. A área da
instituição abriga uma casa onde José de Alencar viveu sua
infância na então cidade de Messejana, hoje bairro de Fortaleza.
O lugar era chamado de Sítio Alagadiço
Novo e foi adquirido por José Martiniano de Alencar quando
de sua primeira presidência na então Província do Ceará como sua
residência particular. Sua área atual é de nove hectares e compreende uma
pequena casa do conjunto original erquida em 1826, atualmente
chamada de "casinha", as ruínas do primeiro engenho a vapor do Ceará,
o prédio do museu da Renda e de Antropologia, Pinacoteca Floriano Teixeira, a
Biblioteca Braga Montenegro e um restaurante.
No local existia também a casa grande
que foi destruída. A "casinha" mantém a sua construção original,
simples, com piso em tijoleira, paredes de tijolo e cal, telha vã, um nível,
telhado em quatro águas, utilizada a madeira de carnaúba para os caibros.
José Martiniano de Alencar (Fortaleza, 1
de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12
de dezembro de 1877)
foi jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
Filho de influente senador, José de Alencar formou-se em Direito,
iniciando-se na atividade literária através dos jornais Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro.
Foi casado com Ana Cochrane. Irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar,
barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.
José de Alencar é o grande nome da
prosa romântica brasileira, tendo escrito obras
representativas para todos os tipos de ficção românticos: passadista e
colonial (O Guarani, 1857), indianista (Iracema,
1865), sertaneja (O Sertanejo, 1875).
Pode-se dividir, didaticamente, a obra
de Alencar em indianista (O Guarani, 1857; Iracema, 1865; Ubirajara, 1874); urbana (Lucíola, 1862; Diva, 1864; Senhora, 1875), regionalista (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875)
e históricos (Guerra dos Mascates (primeiro volume), 1873).
Seus grandes mestres são o
francês Chateubriand e o escocês Walter Scott. Mas também o
influenciaram muito os escritores Balzac e Alexandre Dumas.
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