Ídolos, Diego


Ídolos, Diego

Ídolos é um programa de televisão, versão do formato britânico Idos, que consiste em revelar o "novo ídolo musical do Brasil". A estréia ocorreu em 19 de agosto de 2008. É apresentado por Rodrigo Faro, dirigido por Wanderley Villa Nova e conta com Paula Lima, Luis Calainho e Marco Camargo como jurados. A temporada de 2009 que estreou no dia 18 de Agosto muito me emocionou. 

A edição trouxe mudanças, como a chamada Mansão Ídolos. Os finalistas dessa edição foram: Dani Morais, Diego Moraes, Evandro Elias, Héllen Lyu, Júlio César, Marcos Duarte, Marcos Paulo, Priscila Borges, Raquel Soares, Saulo Roston, Taíssa Araújo e Thais Bonizzi. Marcos Duarte desistiu do programa. Desde as audições minha expectativa sempre foi ao “menino” Diego, embora gostasse muito da Dani e Saulo. O “meu” Diego começou a cantar aos seis anos de idade, na igreja. Aos 15 se apresentava à noite nos bares. Nascido em Santa Bárbara D’Oeste, cresceu em Piracicaba. Durante toda sua infância e adolescência, fez aulas de teclado e piano. 

Diego canta na noite de São Paulo e Campinas, onde possui dois projetos musicais "Vibe Jam" e o "Soul na Goela". As páginas na Net não mentem, não quando falam sobre Diego Moraes e “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” como já dizia o poeta Fernando Pessoa. Impecável em suas apresentações, performance corporal que lisonjeio do fundo d’alma, sou fã. O cantor, que gosta de jazz, soul, MPB e pop, trabalhava como vendedor em uma ótica, mas deixou o emprego para participar do programa. Hoje aos 24 anos, nosso Ídolo faz algo extraordinariamente interessante, ele canta e nos encanta. Imitar, copiar é fácil para qualquer um que tem talento, mas “Diversificar”, já vem no sangue, no berço. Nas palavras de Clarice “Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar", foi assim que analisei todas as triunfais entradas ao palco, a diversão era muita, emoção, muitas vezes as minhas lágrimas desciam no rosto, não de tristeza, de admiração, de alguma forma as músicas preenchiam-me. 

As interpretações feitas nas músicas Garçom (Reginaldo Rossi), Pais e Filhos (Legião Urbana), Explode coração (Gonzaguinha), As Rosas Não Falam (Cartola) e Metamorfose Ambulante (Raul Seixas) foram extraordinariamente perfeitas, todas com um toque especial, eu queria mais, muito mais, dou bravo, bis, de novo, vai, outra vez. E assim no meu próprio eco como platéia, seguia torcendo e votando no 43656-Diego. Não é só uma “carinha” bonita que queremos, nem trejeitos. Tem de ter “goela”. Pra mim ele é um vencedor, não por gravar um DVD, isto ele podia ter feito em qualquer etapa da carreira, mas ultrapassar uma mega barreira, não é pra qualquer um. 

Foi posto uma escada em seu estreito caminho, para a sua subida larga neste tablado que se chama vida. Teremos a voz do Diego sempre na memória, independente de um programa de televisão, porque já dizia Drummond “Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”.


 

Arquivo de Postagem desde 2008...


 Eu tinha um Blog desde 2008, perdi todas as minhas postagem em 2024. 😀

Ainda estou me refazendo...😓

Sulla Mino

"MEU MELHOR MOMENTO AINDA É DESCONHECIDO..."


 

Filho da Lua


 Filho da Lua


Ela estava lá, bem distante de casa, sentada embaixo daquela grande árvore sinistra, o seu pulso pedindo um basta, um final, com o olhar triste e cabisbaixo, uma tamanha solidão em meio aos devaneios sofridos, sua visagem como a melhor companhia naquele instante.

 

A dor não doía tanto e nunca conseguira entender a sensação tão intensa nestes anos todos, a lástima de uma paixão avassaladora que corrói na veia sem nunca ter amado, que desgasta os sorrisos poucos e falsos ao mundo, a puberdade chegara e as dúvidas eram muitas, sensações intermináveis, como o começo de um parto natural. Não, ela não é uma jovem tristonha e carente de amor, as lamúrias são canções que ela mesma criou no seu obscuro prazer. A grande árvore já não tem folhas nem flores, somente galhos secos e fracos. 

 

A belatriz aguarda a noite cair no seu corpo pálido e virgem, o soprar do vento forte do cair da tarde, o sereno misterioso, o frio manso e calmoso. É assim que ela aguarda a chegada da lua no céu escuro, hoje ela será cheia e brilhante. É assim mesmo que ela renasce, a moça ganha mais poder para continuar aqui, neste globo que chamam de Terra, este imenso espelho, seu pavor. A noite chega feito um cavalo, calopando no seu passo ordinário em direção daquela árvore seca e velha. E o ato de ligação sucumbe e não há como ceder aos esforços, morrer é necessário. 

 

Esta volúpia extrema, apenas uma noite do ano se faz necessária assim, sem dor, copular ao sangue de uma besta humana. A noite penumbral rouba um pouco de vida e ali mesmo naquele campo que divide o tempo e o medo, nasce mais um órfão de pai, fora cuspido do espelho pela lua maldita, os lobos uivam celebrando... Miriam agora é apenas um zumbi, filha do demônio plantado na grande árvore e do seu ventre saíra o filho da lua. 

 

Ela já não é mais uma simples virgem, seu pecado agora está latente e a morte se encontrará com ela novamente próximo ano. O dia amanhece, a árvore seca e velha continua erguida sob a luz do sol delicado. O menino chora, o cesto fora colocado no limiar da casa da velha, a anciã do vilarejo macabro, a morte caduca.

Eu, interior...


 

Quando li o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, comecei a entender muitas coisas acontecidas em minha vida. 

"Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza". Esta frase me fortaleceu de uma maneira incrível, ter coragem, mais coragem era o segredo para me manter em pé. Serei perdoada se eu conseguir me superar, fazer o bem, a caridade e ter sentimentos puros no coração, ao invés de mágoas e ira. Nada é por acaso ou coincidência, as coisas vão acontecendo conforme vamos plantando e eu desejo tanto ter uma boa colheita que comecei a perdoar a mim mesma e depois as outras pessoas, as coisas que estavam ocorrendo em minha vida. Aprendi a agradecer ao invés de pedir, Deus tem uma lista enorme, sem necessidade, Ele já nos dá mais do que realmente merecemos e com certeza o que carregamos não é mais pesado do que a cruz que Jesus carregou um trecho na sua história. 

O espiritismo soa em mim como verdadeiros versos! Frequentei muitos lugares no intuito de me encontrar com o Criador, me aborreci, me confundi. Levei um tempo para acreditar, mas Deus sempre esteve ao meu lado, eu que não acreditava nisto. O texto “Pegadas na Areia” conforta momentos de dúvidas. " Senhor, Tu disseste que, uma vez que eu resolvi seguir-te, Tu andarias sempre comigo. Durante a minha caminhada , notei que nos momentos mais difíceis da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas que mais  necessitava de Ti, Tu me deixastes. 

O Senhor respondeu me: - Meu Irmão. Eu Amo-te e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia, apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que EU, te carreguei nos braços..." Teve momentos que eu quis desistir, queria me entregar, morrer logo de uma vez e acabar com todo o meu sofrimento, se eu tivesse conseguido ia ser pior pra mim mesma. Acredito que voltarei, acredito que já vim muitas vezes e farei quantas viagens forem necessárias para alcançar algum êxito, quero um dia poder espiritualmente me elevar. Será que realmente eu tenha escolhido tudo isto? De toda esta maneira cruel? O tempo se encarregará de me responder muitas perguntas, até lá estou tentando ser eu apenas. Realmente não é fácil crescer por dentro. 

É uma busca constante do nosso EU interior, dos nossos íntimos sentimentos, desejos aflitos... E o melhor mesmo nesta vida, é ser maior, pequena já não poderei ser... É trilhar nosso próprio caminho, com pegadas firmes e pés descansados. “É ser mais que uma simples razão”.

 

 

Saudade


 Saudade


Sinto como um sopro forte na nuca. É uma saudade infinita, e sinto tão aflita e cortante aqui dentro de mim. Feito um sopro tão forte e atordoante. Sinto! E este sentir eterno dói, dói-me na alma. Sinto esta dor sinistra por dentro. Talha-me e retalha. 

É a saudade tão danada em mim. Do amor em que estou não gozo a poesia, isto me aflita! Fico a supor muito mais que este amor, e seria ele tão verdadeiro assim? E o que será da donzela tão bela que habita em mim? Viver sem rascunhos, sem eiras e versos... Sinto esta sensação absurda no meu peito, que me aperta e que retém meus sorrisos tolos do mês. Pobre estou sem letras tortas e palavreado miúdo. Agonia constante de mim, em mim... E o que sinto assim me faz bem? Pior seria nada sentir?  Estou fardada desta agonia mimada em querer não sentir tantas coisas assim. Mais a saudade fala mais alto, feito grito agudo ao pé do ouvido. 

Ó outrora não desejei tanto assim. Ó Deusa das minhas aflições... Tira-me deste calabouço de ideias perdidas, tira-me um pouco destas tentações nas entranhas. Ai de mim sem orações! Ai de mim sem amém. Ai que estou em fadigas muitas. A saudade que mais aperta aqui, em algum lugar aqui dentro eu ainda não detalhei. Será dos palcos mundanos, ou apenas de cidade de onde vim? Seria esta saudade louca da roupa que perdi, ou do calçado que furou? 

A saudade que incomoda seria da estrela que nunca mais vi, ou do relógio que se quebrou... O café também tem minha saudade na boca, daquele beijo que me foi roubado na juventude, do sonho recheado de chocolate, sinto saudade também. E lembrar do samba no pé e do sol fraco em dia de domingo me deixa em saudade tranquila, feito um balançar lento dos girassóis na varanda. E como já dizia Vinícius ¨Chega de saudade. A realidade é que sem ela, não há paz não há beleza, é só tristeza e a melancolia. Que não sai de mim. Não sai de mim. Não sai¨. 

E no meio das minhas tantas lembranças e belezas, esta saudade me faz assim tão bem. Esta melancolia tão boba, mesmo assim me conquista dias e noites. Sou dela e ela está desde sempre em mim. Serei feliz com ela até meu fim? Ó saudade que me acorrenta em tuas delícias, e me afaga em teus flashes malditos.  Não sai de mim. É apenas uma imensa saudade que sinto de um amor , partindo...

Filtro Tudo...Fases Ruins


 Filtro Tudo… Fases Ruins

#fy #positividade #ésobreisso #motivacional #reflexao #mensagem #sobrevoce #refletir #mensagens #🙏#filtros #fases #aconteceu #seguiremfrente

Meu Lado Samanta


 

Me refiz esta manhã. Acordei bela por ter matado Samanta. Ela morreu em meu pensamento, e muito por dentro de mim e pude com isto acordar inteira. Acordei por ter sonhado, e acordada queria dormir novamente e esquecer que Samanta um dia existiu em mim. Era minha gêmea. Uma parte estragada e funesta que existia no mais íntimo do meu ser, na minha parte mais inteira, meu âmago. E mesmo sendo tão estranha, nunca fui louca. 

 

Mesmo com conflitos a outrem. De muitas formas e jeitos. E a cegueira em mim me envolveu neste arranjo sentimental, me fez ter um queixume sincero e sem fim. Resolvi me embrenhar de vez em quando. E quando o sono ataca tão atroz, volto pra casa. E assim Samanta me consumia e me apresentava à muitas ideias durante meu sono. Me mortificava em meio as minhas tentativas de sonhar um sonho brando e tranquilo, sem me sentir tão cansada ao acordar.......Sei que eu estava numa demência repentina pela manhã e um surto invejável não seria ruim. 

 

E eu queria assim todos os dias, não ser tão demente, e não aguentei quando Samanta me atordoou numa manhã fria. Agora ela está lá desmaiada, e lindamente silenciosa. Sem pulso. Sem dor. Sem enigmas traiçoeiros. Agora ela está morta e realmente não sei o que será de mim assim, tão perdida. Mais me refiz, e já me sinto uma estátua no jardim. Uma estátua de olhos serenos e roupas leves. Mais serei sempre triste por ter este demônio dentro de mim. Ele me faz cócegas e sorrindo feito louca vou por aí matando monstros. 

 

E o meu era de mãos macias e de palavras doces. E usava uma flauta amarela, e derramava em mim encantos suaves, eu saía por aí feito zumbi perdida e devorava alguém. Devorava vivos também? E hoje cedo foi Samanta. Esta sombra que me acalentava e que muitas vezes, me atava no quarto. Ela era a parte mais importante de mim. 

 

Era meu lado majestoso e cativante. Todas as noites sinto saudade dela, do gosto afável da sua companhia. Olho embaixo da cama e profundamente sinto a dor de estar só novamente e não consigo dormir. E quando durmo com meus cacos purpurinados... Acordo arrependida. Por ter jogado fora a mais linda flor. Por ter amargado o mel das minhas insônias. Samanta se foi e eu agora fico louca...Louca na escuridão de mim.

Minha Melancolia

 


Minha melancolia é igual a uma criança que brinca no balanço do quintal. É feito folhas que aguardam lentamente o outono chegar ou até mesmo o gosto diferente de queijo com goiabada que fica na boca. É feita de restos de brigas, soco bem dado na parede, pele e osso e até teias que se alastram no canto da sala. 

Mais posso ser também como a brisa que invade as manhãs. Ferro, fogo, ferida fechada. Esta melancolia é feito aquele sonho que te faz sorrir quando levanta da cama, galope de um cavalo branco e o bater de asas de uma borboleta azul. 

Eu não seria ninguém. Ou seria alguém? Hoje sei que sinto, que vivo e respiro...Algo tão intimamente feroz! Porque sei que sou outra, do avesso e corretamente única. Esta insônia acordada dentro de mim, tão cheia aqui, me transbordando, espero um dia não obedecê-la, não sorrir para ela noites adentro. Mesmo querendo ser outra, sentir outras coisas, ainda tenho medo e acordo em seus braços nas manhãs frias do meu quarto. 

Seu colo é meu único conforto, lamentavelmente eficaz. 

E mesmo com minha voz melosa, este medo se exalta e me faz prisioneira, flor sem pétalas, chão sem asfalto, criança sem mãe. E nem mesmo minha alegria se manifesta, ou faz uma festa ao ambiente tosco do meu lar.

E fico tola, olhando para o céu das minhas noites finitas, procurando um pouco do véu estrelado que me cobre, um pouco da morte que me sorri, bela e mansa. Mesmo assim sou mais feliz nesta procura de ser feliz do que me saborear nos meus pulsos fracos...Sou muito mais Eu com esta melancolia e mesmo me entorpecendo neste desamor insuportável, ainda assim sou eu aqui, esculpida nesta agonia linda e meramente doce. 

Estou coberta de demônios fracos e hostis, cantarolando blá blá blás em minha cabeça noite e dia, dia-a-dia. Constantemente. Um tipo de música que dói na alma. E com isto meus passarinhos voam todos, correm num bater de asas acelerados e frenéticos. 

Fico só novamente. Sem meus pássaros, canção, insônia...Insônia...Insônia. Minha melancolia decerto é louca, com um tanto de bom humor e uma pitada, bem pouca, de pavor. 

Alucinada fico, alucinada estou. E meu próprio ar me sufoca lentamente e toda hora morro devagar, sufocando em minhas próprias agonias, adormecendo nos meus próprios pesadelos. 

E minha vontade de gritar por ajuda, poder sair deste mundo aqui, é farta.

E mesmo com minha alegria ressentida e este sono, um sono infinito e mal, mesmo com esta solidão sofrida, deste amargo na língua, procuro nos bolsos pedaços do meu coração. 

Catando-me perdidamente para não deixar minha melancolia se tornar mais forte do que eu. 




Ela & Eu


Ela e Eu


É ela que me torna menina, tão travessa e muitas vezes imensamente cruel. E ela me revela como as flores amarelas que caem no outono e nas noites frias parece me beijar a nuca. E mesmo sendo sufocante em muitos dias quentes do verão, ela me torna meiga e me torna incrivelmente branda e maléfica em tempestades passageiras. 

 

E mesmo ela sendo tão boa comigo, sinto que a prendo em meu calabouço de mentiras, meu delicioso calabouço e suas paredes úmidas, dando-lhe um tom mais grotesco e pavoroso. E meu desejo é tê-la em minha mente eternamente, tê-la por dentro de mim, me consumindo e me fazendo lembrar do amor. 

 

Ah amor! Perdoe se eu te esqueço, se eu te tenho tão perdido dentro de mim, estou desorganizada e atraída por um outro lado, um caminho que seu que não me pertence. Sou tola bem sei, como se tivesse morrendo algo dentro de mim, feito algas que se agarram nas rochas da praia. E aos poucos sei que consigo me entender, me achar ou me perder de algum modo, de algum jeito torto. E mesmo torta nesta solidão que me aflige, esta solidão desmedida e ordinária, sou feliz. Feliz! Porque meu coração é acorrentado por ela, vagarosamente pulsa meu pulso cansado... E ouço um chocalho sinistro em minhas madrugadas frias. 

 

E continuo sendo uma menina doce, mesmo com este nó que me dói a garganta. Porque Ela é meu poço raso, meu trilhar mais curto e minha cachaça mais pura. Ela estranhamente me embala em seus braços cintilados e me nina com suas canções de letras em outro linguajar. E ela nasce todas as manhãs junto comigo, me acalentando... Ela tão obscena e eu tão virgem. 

 

Virgem feito papel que rabisco todos os dias. Ela é meu mundo, e giramos freneticamente por aí, redescobrindo coloridos diversos mundo afora. Mesmo sangrando, mesmo chorando, mesmo nos escondendo da morte, mesmo tentando voar sem asas e falar sem língua. Somos o que somos e nada muda isto. Ela está em mim, e sinto que aos poucos sou mais Ela que eu mesma.

 

 Ela me mostra o que realmente é o amor, e assim consigo dormir, pouco tempo... E tento sorrir pra guerra que estoura lá fora. E é cortante as farpas que circulam no paraíso. 

 

Bebo insônia e canto versos de amor... Ela me ensina amar e amando vou me tornando cada vez mais Ela. 

 

Ela, a POESIA que me domina.

Cápsula de Mensagem: @Nena FS


 💊Cápsula de Mensagem: @Nena FS 

#mulheresqueescrevem #clamando #sullamino #trechos #fy  #poesia #poesia #live #prosa #positividade #capsulademensagem #mensagem #reflexao

Momento Filtro Tudo… @Nena FS


 Momento Filtro Tudo…

@Nena FS 


#mulheresqueescrevem #clamando #sullamino #trechos #fy  #poesia #poesia #live #prosa #positividade #capsulademensagem #mensagem #reflexao #filtro #positividade

Enlaces

Enlaces perfeitos,

disparos no coração,

emoção violenta,

destino...

no ar somos livres,

alados,

perfeitos,

etéreos...

Cupido --> Parte I

 



Dia dos Namorados chegando e nada melhor que falar do cupido. Este ícone que nos flecha e nos faz apaixonar. Depois vem os presentinhos, os deliciosos bombons, o jantar romântico...Mais tudo começa com ele, o Deus do amor. O Cupido é o Deus do desejo, afeto e erotismo. Filho da deusa Vênus e seu pai Marte (deus da guerra), também é conhecido em latim como Amor. Embora apareça na clássica arte grega como um jovem esbelto alado, durante o período Helenístico, ele estava cada vez mais retratado como um menino gordinho. Durante este tempo, sua iconografia adquiriu o arco e flecha que continuam a ser um atributo de identificação; uma pessoa, ou mesmo uma divindade, que é atingido por sua flecha é cheio de desejo incontrolável. 

O Cupido romano mantém essas características, que continuam na descrição de cupidos múltiplos em ambos na arte romana e a posterior tradição clássica da arte ocidental. Na literatura latina, a capacidade do Cupido para obrigar o amor e o desejo desempenha um papel instigante em vários mitos ou cenários literários. Cupido era uma figura continuamente popular na Idade Média , quando sob influência cristã muitas vezes ele tinha uma natureza dupla como o amor celeste e terrestre, e no Renascimento, quando um interesse renovado na filosofia clássica dotou complexos significados alegóricos. Na versão grega, ele foi nomeado Eros e visto como um dos deuses primordiais. 

A história de Cupido e Psiquê é bem interessante: Quando a mãe do Cupido ficou com ciúmes da princesa Psique, que era tão amada por seus súditos que se esqueceram da adoração de Vênus, ela ordenou Cupido flechar Psique com o amor mais vil  do mundo. Enquanto Cupido se escondia em seu quarto para acertar Psyche com uma seta de ouro, ele acidentalmente arranhou-se com sua própria seta e caiu profundamente apaixonado por ela. Toda noite Cupido vinha ver Psiquê, mas em uma forma invisível. A moça estava vivendo muito feliz naquele lindo palácio.

 Mas passando os dias Psiquê ficava cada vez mais curiosa para saber quem era seu marido. Certa noite, quando Cupido veio ver Psiquê, eles se encontraram e se amaram. Mas quando Cupido adormeceu, Psiquê escondida e em silêncio pegou uma lamparina e acendeu-a, e quando ela viu o belo jovem de rosto corado e cabelos loiros, ficou encantada. Mas num pequeno descuido ela deixou cair uma gota de óleo no braço do rapaz, que acordou assustado e, ao ver Psiquê, desapareceu. O encanto todo acabou, o palácio os jardins e tudo que havia em volta desapareceu, como num passe de mágica. Psiquê ficou sozinha num lugar árido, pedregoso e deserto. Desconsolado, Cupido voltou para o Olimpo e suplicou a Júpiter que lhe devolvesse a esposa amada. 

O senhor dos deuses respondeu:- "O deus do amor não pode se unir a uma mortal". Mas Cupido protestou. Será que Júpiter que tinha tanto poder não podia tornar Psiquê imortal? O deus do amor o tinha ajudado muitas vezes, e talvez algum dia Jupiter precisaria da ajuda de Cupido de novo. Seria mais prudente atender o seu pedido. Jupiter mandou Mercúrio ir buscar Psique e lhe trouxesse para o reino celeste. Então Jupiter, o soberano, transformou Psiquê em imortal. Nada mais se opôs aos amores de Cupido e Psiquê, nem mesmo Vênus, que ao ver seu filho tão feliz se moveu de compaixão e abençoou o casal. Seu casamento foi celebrado com muito néctar, na presença de todos os deuses. Juntos viveram, tiveram uma filha, Voluptas, ou Hedone, e Psiquê (que significa ”alma”) se tornou uma deusa. Nossa! Este é o famoso “viveram felizes para sempre”. Realmente o amor é admirável e corajoso. Na pintura e escultura, Cupido é muitas vezes retratado como um nu, menino alado ou bebê, armado com seu arco e uma aljava de flechas. Em joias e outras peças sobreviventes, Cupido é geralmente mostrado se divertindo com brincadeiras de infância, às vezes, a condução de um aro, atirar dardos, captura uma borboleta, ou flertando com uma ninfa. 

Ele é muitas vezes representado com sua mãe, tocando uma corneta. Em outras imagens, a sua mãe é descrita como um xingar devido à sua natureza perversa. Ele também é mostrado usando um capacete e carregando um escudo, talvez em referência a Virgil 's Omnia vincit (“frase latina que significa “conquista trabalho duro”) Amor ou como sátira política em guerras para o amor ou o amor como a guerra. Cupido está também em figuras proeminente em poesia, letras e, claro, elegíaco amor e poesia metamórficas. Na literatura mais tarde, o Cupido é frequentemente invocado como volúvel, brincalhão, e perverso. Também carregando dois conjuntos de setas: um conjunto de cabeça dourada, que inspiram o amor, e a outra de chumbo-cabeças, que inspiram o ódio.

 

 

CONTINUA...

Metamorfose, Clarice

 

Reflexão...



“É que por enquanto a metarmofose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas”

 

Clarice Lispector

Todos os dias...


 #reflexao … 


#fy #positividade #ésobreisso #motivacional #reflexao #mensagem #sobrevoce #refletir #mensagens #🙏 #breathe #dias #filtro

Natureza


 #pequenascoisas 


#fy #Deutschland #🇩🇪  #moronaalemanha #passeio  #❤️ #alemanha #europa #tour  #landscape #naturezaperfeita #flowers #🌸 #nature

CIÚMES


 

Não é difícil encontrarmos pessoas que estão num relacionamento que não as satisfaz em vários níveis. Sejam relações amorosas, de amizade ou familiares, um número razoável de pessoas se encontra num relacionamento ou num modelo de relacionamento, que já se esgotou.  Relacionamentos que lhes fazem mal sufocam, inibem, não promovem troca ou crescimento. 


E apesar desta consciência não conseguem se ver sem ele. Esta dependência é mais comum do que se imagina e acontece entre mães/pais e filhos, entre casais e até entre amigos. A dependência emocional é a percepção que o indivíduo tem de não conseguir lidar consigo e com a vida de forma adequada sem a presença ou o auxílio de outra pessoa. Como se sente à mercê dos cuidados de alguém, que geralmente é uma pessoa próxima, familiar, cônjuge, namorado, etc, se submete a decisões, atitudes ou até abusos e humilhações  pelo medo de romper o vínculo com quem consegue fazê-lo "funcionar" adequadamente como indivíduo. São pessoas que não tomam decisões facilmente, mesmo as decisões mais simples, sem se assegurarem de conselhos e aprovação.  


Não agem com independência e podem não se tornar competentes ou ter sucesso em suas atividades, pelo medo que têm da pessoa da qual dependem perceber que podem atuar sozinhos no mundo, rompendo assim o vínculo que existe. Por exemplo, o ciúme.

O ciúme é sentimento doloroso ou ainda as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada. A suspeita ou a certeza de sua infidelidade faz nascer em alguém; sentimento de posse acompanhado de um desejo intenso de não dividir com ninguém o objeto do seu interesse; receio de perder alguma coisa; inveja, cuidado, zelo e pode transformar-se em uma obsessão, até mesmo uma paranoia. Algumas teorias consideram que os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia. 


Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador. O ciúme é uma emoção humana extremamente comum, universal, podendo ser difícil á distinção entre ciúme normal e patológico. 

 

Seria então o ciúme, um conjunto de emoções desencadeadas por sentimentos de ameaça a estabilidade ou qualidade de um relacionamento íntimo valorizado. Ciúme é uma reação complexa porque envolve um largo conjunto de emoções, pensamentos, reações físicas e comportamentos: Emoções - dor, raiva, tristeza, inveja,medo, depressão e humilhação; Pensamentos - ressentimento, culpa, comparação com o rival, preocupação com a imagem, autocomiseração; Reações físicas - taquicardia, falta de ar, excesso de salivação ou boca seca, sudorese, aperto no peito, dores físicas. Comportamentos - questionamento constante e busca frenética de confirmações e ações agressivas, mesmo violentas. 


O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo. A pessoa ciumenta apresenta na sua personalidade um traço marcante de timidez e sentimentos de insegurança, problemas que costumam ter raízes na infância. Ciúmes simples, patológico, em cães, entre irmãos e até na literatura. A intensidade dramática do ciúme faz dele um tema atraente para escritores. 


Alguns souberam tratá-lo com maestria e produziram obras primas, como exemplo clássico de Otelo, de William Shakespeare, Dom Casmurro, Machado de Assis e tantos outros. Procurar ajuda é essencial, livros, simpatias, psicólogos...Eis uma bela frase de Ultraje a Rigor “Ser mais seguro e não ser tão impulsivo”.

Sonho de Moça Parte 1


 

Sou uma moça simples/Tenho um pouco de Pimentel/Nessa peleja quero rimar/Tão rápido feito um corcel. Sou poetisa afirmo/Mais não escrevo cordel. Vou tentar muito e caprichar /Jus a Francisco das Chagas Batista/Que era Editor e sabia inventar/Era nato e um verdadeiro artista/Da xilogravura nem vou falar/Ele era o melhor Cordelista. Esta história é muito nova/era o ano dois mil e seis/Já contaram a mesma história/É agora a minha vez/Já é tarde tá na hora/Escrevo assim: Era uma vez/Conheci um moço bom/Lá no Rio de Janeiro/Piloto de um bonito Baron/Mais tinha pouco dinheiro/Juntamos nossos trapos/E o nosso amor verdadeiro/Pra começar tudo do zero/Me convidou para outra cidade/Pra tentar tudo outra vez/Eu disse que eu não tinha idade/O rapaz outra vez pediu Era pra nossa felicidade. /Deixei família e emprego/Amigos e toda cambada/O que seria de mim/Se eu não tivesse apaixonada?/O menino veio comigo/E deixei lá uma saudade danada. /O outro filho deixei com o pai/Só no começo foi isso/Doeu e sofri um bocado/Mais depois não pensei nisso/O filho vinha sempre me ver/Nas férias era o seu compromisso. Sou do Rio de Janeiro/E sei que lá não posso ficar/E toda vez que penso assim/Fico doida e vou chorar/Minha Terra é muito querida/Vou tentar a vida em outro lugar. Na mala do carro apenas/Poucas roupas e um celular/Poucas malas e lembranças/Os detalhes nem vou contar/Aquele Corsa vou valente/Disso vou sempre lembrar. Passamos por buracos no chão/Lombadas que vou te contar/As estradas muito esburacadas/Pro povo mesmo se lascar/Quase quebramos o carro/E o menino atrás só fazia chorar. Paramos para beber água/comprar milho e descansar/Será que Deus ouve a reza?/Perguntava o filho sem parar/A cidade é bem longe/Mais Deus está em todo lugar. Nem consegui fotografar/Todas s belezas que eu via/Nem vou parar para te agradar/O tal moço assim dizia/Tenho hora e dia pra chegar/Deixe isso pra outro dia. Fiquei com uma raiva danada/Um pouco triste e insatisfeita/Eu não mereço tudo isso/Queria uma viagem perfeita/Fotografar era minha sina/Queria estar satisfeita. A viagem era muito longa/E o cansaço mesmo de matar/E só o moço é que dirigia/Eu só sabia cantarolar/Mais a noite a gente parava/Para poder um pouco descansar. E não aguento nem lembrar/manhã do comprimido. Eita menino danado/Que pra tomar foi só no grito/Tive que dar uns safanões/Me arrependo admito. Depois de dias pela estrada/Chegamos em João Pessoa/Muita coisa pra se fazer/Não dá pra ficar a toa/Conheci toda família do moço/De gente fina a gente boa. A cidade é muito bonita/Mais aqui não vou ficar/Tem lindas e belas praias/É tudo de se encantar/Mais meu destino me aguarda/É lá em outro lugar. Ganhamos muitos Presentes/Jantar e um chá de panela TV talheres e uns lençóis/Embrulhamos tudo com cautela/O caminhão ficou bem lotado/Esta ação sempre vou lembrar dela. E vamos nós outra vez /Pegar a estrada de novo/Ter muitas mudanças, talvez/Seguir nosso lance amoroso/Esquecer o passado ruim/E começar tudo com gosto. Dos lados apenas matos /Na frente apenas estrada/Céu limpo e nuvem rara/Estava ansiosa com a chegada/Conhecer esta Terra querida/Tão bem vista e bem falada. Pensei por um momento/Onde eu vou morar?/Parece o fim do mundo/Não vou me acostumar/Uma casa longe da outra/Aqui não é o meu lugar. A cidade que vos falo/Se chama Mossoró/Terra boa e queridaqVinda do índio Monxoró/Depois que a conheci/Virou pra sempre meu xodó. Terra de Santa Luzia/Do Petróleo e também do sal/Do Sol forte e de terra firmeqSua vista é colossalqJamais esquecerei de ti/Minha segunda Terra Natal.

 

CONTINUA...

 

Senta Pua!


 

"Senta a Pua" num linguajar mais popular, é o equivalente ao "Desce o Porrete". Pua significa cocar de guerra, uma espécie de porrete que os nossos indígenas usavam para quebrar os ossos dos inimigos, inclusive os crânios. Uma ironia bem bolada dos militares brasileiros para provocar os nazistas, que assumiam o mesmo conceito, só que com um martelo. Foi uma gíria que surgiu no Nordeste do Brasil na década de 40.

A ligação com o 1º GAvCa é que Entre os voluntários selecionados havia muitos jovens de origem nordestina oriundos de bases na Bahia e no Recife e outros que estavam servindo nos Afonsos, Rio de Janeiro. É uma expressão com vários significados e pode ser entendida nesse contexto como não correr da luta, lançar-se sobre o inimigo com convicção e vontade de vencê-lo não importando o perigo e a adversidade. Este emblema extraordinário é o símbolo e grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, tendo suas origens na Segunda Guerra Mundial.

O símbolo foi criado pelo então Capitão Aviador, depois Major-Brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, Comandante da Esquadrilha Azul, o que foi feito a bordo do navio USAT Colombie, que transportou a Unidade do Porto de Norfolk Virgínia-EUA, ao porto de Livorno. Apareceu, então, pela primeira vez, a figura atlética do Avestruz do 1º Grupo de Caça, que nunca escondeu a cabeça diante do perigo. Sou fascinada por histórias da guerra e este símbolo é o meu preferido.

Ao contrário, os que o levaram em suas missões de guerra, pintado na carenagem do motor dos Thunderbolts, foram condecorados por atos de bravura pelo Governo dos Estados Unidos, por proposta do Comandante da 12ª Força Aerotática da USAAF, a quem o 1º Grupo de Caça estava subordinado operacionalmente no Teatro de Operações do Mediterrâneo. O Avestruz Guerreiro do "Senta a Pua!" foi para a FAB o que representa o emblema "A Cobra Está Fumando" para o Exército, através das batalhas de Monte Castelo, Montese e outras, sustentadas e vencidas pelos heroicos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.

A simbologia é magnífica, a faixa externa verde e amarela significa o Brasil, o Avestruz é a velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentava qualquer comida, alimentação que lhes era oferecida, que contrariava todos os hábitos alimentares a que tivessem se habituado: feijão com açúcar, ovos em pó, leite também, etc. O quepe do avestruz significa o piloto da Força Aérea.

escudo é a robustez do P-47 e proteção ao piloto. O fundo azul e estrelas, lindamente é o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul. A pistola, o poder de fogo do Thunderbolt. A nuvem significa o espaço aéreo. A fumaça e estilhaços é a artilharia antiaérea ( FLAK) inimiga. O fundo vermelho é o sangue derramado pelos pilotos na guerra e a frase “Senta a Pua” excelentemente é o grito de guerra, que foi lembrado pelo então Ten. Rui Moreira Lima que o ouvia, constantemente, quando servia na Base Aérea de Salvador. Ouvira-o do então Capitão Aviador Firmino Alves de Araújo (falecido como Brigadeiro do Ar) que, com essa expressão - pronunciada de modo impulsivo - concitava os companheiros e subordinados ao cumprimento rápido das missões e ordens que dele recebiam. Nada melhor, portanto, que aplicá-lo ao combate, como já o tinham o "A la chasse!" dos franceses e o "Tally Ho!" dos ingleses e americanos.

O símbolo Senta a pua está exposto no National Museum of the U.S. Air Force. A história da aviação militar brasileira na 2ª Guerra Mundial, maior conflito da história da humanidade, um tremendo combate impressionante e admirável, é realmente extraordinária, meus parabéns e grandes vivas aos veteranos, aos nossos aviadores. O orgulho é imenso aos nossos heróis e de ser Brasileira. Continuemos “Sentando a Pua”.



* Imagem google.com

Thunderbolt P-47


 

Se me perguntassem qual “pássaro” eu gostaria de ter sido, certamente eu responderia que gostaria de ter sido um Thunderbolt P-47, o Grande Caça da 2ª Guerra, também conhecido como "Jug" que quer dizer Jarro. Foi o maior, mais caro e mais pesado caça na história da aviação a ser motorizado por um único motor de combustão interna.

Foi um dos principais caças da Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizado também por outras forças aliadas durante o conflito, incluindo a Força Expedicionária Brasileira. O P-47 era eficiente em combates aéreos, mas provou-se especialmente hábil como caça-bombardeiro. Era equipado com oito metralhadoras calibre “Ponto 50”, quatro por asa.

Carregado com carga total, seu peso podia chegar a oito toneladas. Foi o primeiro modelo de avião dotado de borrachas de autovedamento no tanque de gasolina, o que permitia levar tiros diretamente no tanque, e a gasolina não vazar e foi o primeiro a ter a capacidade de carregar bombas de 277kg. Tendo sido, como caça escolta, ele e outros modelos de caça aliados substituídos em 1944 pelo P-51 Mustang, que tinha autonomia para acompanhar os bombardeiros na ida e volta de seus objetivos.

Assim a partir de 1944, passou a caça-padrão de ataque ao solo, sendo assim utilizado por outras forças aéreas aliadas durante o restante da Segunda Guerra Mundial, como a força aérea vermelha da então União Soviética, a real britânica, em especial pelos indianos na frente birmanesa, pelo 1º Grupo de Caça da Força Aérea Brasileira na campanha da Itália e pelo Esquadrão 201 da Força Aérea Mexicana na campanha de retomada das Filipinas. Há casos de P-47 voltarem com apenas uma das asas inteira e, ainda assim pousar, taxiar e parar suavemente na pista. Lendo o texto de Nicholas Mastrangelo- Chefe do Dept. de Publicações Técnicas, Republic Aviation Corp., podemos ter uma ideia desta incrível máquina. O Thunderbolt foi projetado com um aileron de forma arredondada, capota ejetável, controles de superfície todo em metal e foi o primeiro avião a reduzir a carga sobre o pedal do leme através do uso de compensador.

Durante sua a criação e concepção, seu projetista explorou todas as vantagens conhecidas e, primeiramente, adotou a eficiência de um monomotor, single-fuselage com a menor envergadura possível. Seu sistema de superalimentação, o qual ocupava um volume considerável na fuselagem, projetado para fornecer uma pressão 52" Hg até níveis estratosféricos para seu motor de 2800 pol³. Uma vez que a hélice convencional de três pás não era adequada ou até mesmo capaz de aproveitar toda a potência do motor, uma de quatro pás foi instalada, por coincidência, o P-47 serviu como primeira plataforma de testes para aquele tipo de hélice. Desenvolvimento da expansão interna da capacidade de combustível do P-47, pode se dizer, tem maior alcance de combate que qualquer caça. Dentre os warbirds remanescentes da Segunda Guerra, certamente o Thunderbolt é um dos mais numerosos.

Foi o caça americano em maior número durante a guerra - também criou uma legião de admiradores que talvez só perca para a do Mustang, outro clássico de sucesso. Amplamente empregado por nações ao redor do mundo, principalmente após a Segunda Guerra, o P-47 pode ser encontrado em museus de quase todos os países em que operou. Além disso, há também os que ainda voam, normalmente se apresentando em shows aéreos como o de Oshkosh e a CAF Airshow. Nesse caso, são Thunderbolts com esquemas de pintura reproduzindo aviões famosos pilotados por ases e que são conhecidos pelos seus apelidos como "Tarheel Hal" ou "Cheek Baby". Sem dúvida, saber o cadastro de todos os Thunderbolts espalhados pelo mundo, com informações sobre seu estado de conservação é uma tarefa complicada.

Warbirds Resource Group, uma organização dedicada a preservar a memória das antigas aeronaves de combate, se encarregou de acompanhar o destino não só dos Thunderbolts, mas de todos os aviões que sobreviveram até os dias atuais. Ao todo, eles contaram 73 P-47s espalhados ao redor do mundo. As histórias são tantas em torno desta máquina, seus conflitos, modelos, restrições, suas ações incríveis, fases, aeronaves muito equipadas, , rivais, missões, marcas e lembranças...E se eu realmente tivesse sido este tipo de “pássaro”, com todas estas belas especificações, estaria voando até hoje, preenchida deste incrível céu, em dias maravilhosos de brigadeiro...

* Imagem Sulla Mino

Amar Docemente

 

Amar docemente.

Quem sabe toda gente

devesse amar assim?

Quem disser que não ama,

mente.

Quero estar no meio do mundo,

no meio de muita gente e

quem sabe,

no meio dessa gente,

alguém ame profundamente também.

Em Algum Momento

 


Acróstico Sulla Mino

 

Sulcos, ideias mortas...

Não sou poeta das melhores palavras

ou de um nome de sucesso,

apenas tenho insônia,

como qualquer insano deste tempo,

tenho argumentos, minhas palavras...

Não sou viajante e de eras modernas,

nem conheci tempos rústicos,

muito menos dialoguei com estranhos.

 

 

Um disfarce irônico meu, é vestir uma bata negra...

Sou participante desta cretina pátria e

como migalhas quando deixam cair,

não me sento na mesa dos intelectuais,

sou apenas uma amiga distante.

 

 

Lavo a alma todo dia pela manhã,

sou discreta e intrusa, à noite choro,

igual criança com medo do bicho papão,

tenho fome, tenho sede.

 

 

Laço colorido envolve meu pescoço,

não sei se sou daqui e se um dia voltarei,

a morte me sonda faz tempo, por isto

troco a máscara todos os dias,

perambulo feito zumbi e falo como um

político novato.

 

 

Assim, fui jogada no tempo maduro,

sou criança, apenas uma criança.

DESTAQUE

Cápsula de Mensagem ... Quem vive nas trevas ...

 

MAIS VISTO